O programa Des/re/organizações afetivas, concebido por Marília Loureiro, parte das investigações curatoriais para trazer encontros com instituições, grupos e iniciativas que efetuaram mudanças significativas em seus sistemas originais. A cada semana, um convidado apresenta os deslocamentos e rearranjos ocorridos dentro de sua instituição ou iniciativa e conta o que foi produzido naquele contexto. Trata-se de um espaço para debater sobre os limites e as potências de práticas que propõem outros modos de funcionamento para formatos conhecidos.
Marilia Loureiro é mestre pelo Programa de Estudos Independentes do Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (2015). Foi curadora visitante do lugar a dudas, em Cali/Colômbia, e atualmente é curadora da Casa do Povo.
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A representante Cristine Takuá apresenta a iniciativa, desde o que motivou seu surgimento a como ela difere de modelos políticos tradicionais e transforma a ideia de representação. Formado por um coletivo, o Mandato Cidadanista propõe um novo formato de mandato parlamentar, fundamentado em um modelo de governança próprio e em uma carta de princípios.
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Luciana Alves e Ana Helena Passos falam sobre o conceito de branquitude, que des/re/organiza a noção de raça inventada no século XIX pelos brancos. Num planeta em que os brancos não somam nem 20% da população mundial, mas que se pensam como identidade universal, quais são os privilégios simbólicos e materiais que atravessam a história e seguem atravessando nossas relações nos dias de hoje? O que se produz a partir da elaboração do conceito de branquitude? Como podemos pensar as relações de poder não a partir do que veio sendo considerado alteridade (o negro, a mulher, o corpo trans), mas a partir da própria norma (o branco, o homem, o corpo cis)?
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Representante do Tor Project, Gustavo Gus fala sobre sobre ciência da informação e autodefesa digital com base no software homônimo de código aberto que proporciona a comunicação anônima e segura ao navegar na Internet e em atividades online, protegendo contra a censura e principalmente a privacidade.
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Representantes da Arco Escola-Cooperativa irão falar sobre o coletivo, criado por professores, pedagogos, psicanalistas e artistas, que visam a construção de uma escola cooperativa de Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Erguida diante de um contexto em que se exige a criação de um ambiente que valorize e respeite o trabalho docente e sua autonomia, e onde os estudantes também sejam sujeitos ativos do processo de aprendizagem. A interlocução é de Lilian L'Abbate Kelian.
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O representante do Banco Comunitário União Sampaio, Thiago Vinicius, fala sobre o sistema de microcrédito criado na comunidade Jardim Maria Sampaio, no Campo Limpo, Zona Sul de São Paulo. Voltado aos moradores de baixa renda que não têm acesso aos financiamentos de bancos tradicionais e precisam pegar empréstimos sem juros, realizados através de uma moeda local, intitulada Sampaio, que é aceita em diversos estabelecimentos do bairro, como mercado, açougue, cabelereiro, drogaria e floricultura.
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O representante da família LGBTI+ Família Stronger, Elvis Justino, fala sobre a comunidade, que atualmente conta com 250 membros trans, cis, travestis, gays, bissexuais e lésbicas, em uma rede afetiva contra o preconceito e a intolerância.
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Os jornalistas Gilberto Vieira e Clara Sacco irão falar sobre o laboratório de informações data_labe, uma equipe composta por jovens moradores de territórios populares que produzem novas narrativas por meio de dados. No centro dos projetos desenvolvidos está a questão do imaginário construído sobre a cidade e seus habitantes. O laboratório nasceu em 2015 nas dependências do Observatório de Favelas, em parceria com a Escola de Dados, e hoje se estabelece como programa autônomo e autogerido. As ações estão organizadas em três eixos: produção de conteúdo, formação, monitoramento e geração cidadã de dados.
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O que acontece quando os muros de uma escola são retirados? Se os muros são construções erguidas pelo afeto do medo, quais outros afetos são criados para sustentar essa nova configuração? O terceiro encontro de Des/re/organizações afetivas convida a Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Campos Salles para contar sobre o processo de retirada dos muros da escola e de implementação de uma nova metodologia pedagógica. Com a interlocução de Helena Freire Weffort, consultora do projeto educativo da 33ª Bienal de São Paulo, a busca é pensar como mudanças na forma de organizar instituições podem abrir espaço para a produção de outras relações, práticas e conhecimentos.
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Os arquitetos e urbanistas Ícaro Vilaça e Mário Braga irão falar sobre o projeto "COPROMO - Cooperativa Pró Moradia de Osasco", idealizado em 1991 pelo grupo Usina, entidade sem fins lucrativos que presta assessoria técnica a movimentos populares na área de habitação e reforma urbana.
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O psicanalista Tales Ab'saber irá falar sobre o projeto Clínica Aberta de Psicanálise, sediado na Casa do Povo. A interlocução fica por conta de Miguel Bairrão, pesquisador e docente de Psicologia Social no Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
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Conversa aberta sobre como mudanças na forma de organizar instituições podem abrir espaço para a produção de outros circuitos de relações, de práticas e de conhecimento. Nesta edição, o curador Gabriel Pérez-Barreiro e o pesquisador Thiago Gil discutem sobre as mudanças curatoriais realizadas na 33ª edição da Bienal de São Paulo.
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