Para sua exposição, Mamma Andersson reúne um grupo de artistas que têm inspirado e nutrido sua produção como pintora. Em comum, todos os participantes compartilham o interesse pela figuração expressiva e pelo corpo humano. A exposição inclui também uma quantidade significativa de pinturas de Andersson, estabelecendo um diálogo vibrante entre sua obra e suas inspirações artísticas:
A arte é uma linguagem visual. Pode ser encontrada em um museu, uma igreja de pedra do século 13, uma revista de histórias em quadrinhos, ou em um filme de 1912 estrelado por baratas.
A arte pode ser educativa, criada segundo regras, ou aprendida de forma independente. Seja como for, é absolutamente essencial para a vida.
Interessam-me sobretudo os artistas solitários, que encontram sua voz em uma expressão única e própria. Esses artistas são, muitas vezes, marginais natos, embora alguns tenham se tornado marginais com o tempo.
Os artistas que apresento aqui são todos diferentes uns dos outros, ainda que, para mim, estejam todos conectados. Todos foram cruciais para o meu próprio processo criativo, em diferentes etapas da minha vida.
O foco principal é a pintura, uma vez que sou pintora. Mas, se me sinto tocada por uma obra de arte, não importa se é peça sonora, filme, fotografia, escultura ou desenho.
As obras de minha autoria que incluí na exposição foram feitas nos últimos oito anos. Eu as escolhi pensando nas outras obras expostas aqui, por sentir que conversam com elas. [MA]