afinidades
afetivas
33bienal/sp

7 set - 9 dez, 2018
entrada gratuita

Sobre a 33ª Bienal


Em 1951, em um Brasil em vias de urbanização, onde os mais antigos museus dedicados à arte moderna ainda não haviam completado cinco anos, a 1ª Bienal de São Paulo atraiu 100 mil pessoas à Esplanada do Trianon. Com obras que influenciaram profunda e diretamente o rumo que a arte brasileira tomaria a seguir, a Bienal estabeleceu, já na primeira edição, sua afinidade com o que há de mais contemporâneo no pensamento e produção artísticos, assim como sua capacidade de aproximar a arte do grande público.

Muito mudou na Bienal desde então, como não poderia deixar de ser. Diversos conteúdos, suportes e linguagens foram incorporados. Para permanecer pertinente, a estrutura da mostra teve de se manter maleável, adaptando-se a modelos e formatos mais adequados ao seu tempo. Nesta 33ª edição, a Bienal continua a abrir caminho para o novo. Mais uma vez, outra conformação é experimentada, agora como alternativa ao “sistema operacional” amplamente adotado nos últimos vinte anos pelas grandes exposições de arte contemporânea, entre as quais a própria Bienal se inclui.

A Fundação Bienal, criada em 1962, surgiu com a mesma vocação inovadora e crítica do evento que motiva sua existência. Ao longo de quase 60 anos, também ela assumiu diversos modelos de funcionamento e gestão, em busca de constante aprimoramento na realização de sua missão e nos diversos processos necessários para alcançá-la. O escopo de sua atuação cresceu, assim como seu alcance. Hoje, a mostra Bienal continua sem dúvida o seu principal projeto, mas é apenas uma das inúmeras atividades desenvolvidas pela Fundação Bienal. Dentre elas, destaca-se o seu exitoso programa de itinerâncias, promovido através de inúmeras parcerias culturais – em especial com o Sesc São Paulo –, iniciativa que leva a presença inovadora e transformadora da Bienal para além da capital paulista e dos limites nacionais.

A 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas não seria possível sem o apoio do Ministério da Cultura e da Secretaria do Estado da Cultura por meio de suas leis de incentivo; da Secretaria de Estado da Educação; dos patrocinadores master Itaú e ISA CTEEP; e de todos os nossos patrocinadores, apoiadores e parceiros, em especial a Prefeitura de São Paulo, a Secretaria Municipal da Cultura, a Secretaria Municipal da Educação, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e o Parque Ibirapuera. É na articulação com esses agentes, a comunidade artística e o público que a Fundação Bienal espera continuar a contribuir para a formação de uma sociedade aberta ao diálogo e ao novo, cada vez mais criativa, tolerante e plural.

João Carlos de Figueiredo Ferraz
Presidente da Fundação Bienal de São Paulo

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